Vamos entender a Festa litúrgica “Dia de todos os santos”?

Em Portugal, por exemplo, a data é comemorada com muita pompa e circunstância, com procissões e missas solenes. A Festa de São Benedito é, sem dúvida, a mais tradicional festa de puxada e fincada do mastro de São Benedito no Espírito Santo. Ocorre em vários municípios do estado, especialmente nas quais há grupos de devoção ao santo. No ano de 449, o Papa Leão 1º estabeleceu a data para a comemoração do nascimento de Jesus como uma das principais festas da Igreja Católica, e finalmente o Imperador Justiniano em 529 a declarou feriado oficial do império.

Como celebração pagã na Roma Antiga deu origem à festa de Natal

As marchas populares são verdadeiros espetáculos de criatividade e energia, e muitas vezes envolvem meses de preparação e ensaios por parte das comunidades locais. Participar das festas de santos é uma experiência enriquecedora e acessível a todos. Os interessados podem se informar sobre as datas e locais das celebrações através de redes sociais, sites de turismo e comunidades religiosas.

  • Tudo começou na Idade Média, em plena Europa, quando monges italianos levaram a devoção ao Divino Espírito Santo para as ilhas dos Açores e, mais tarde, no século XIII, a Rainha Santa Isabel oficializou essa comemoração em Portugal.
  • Com a cristianização da Europa, a celebração do Dia de Todos os Santos se espalhou pelo continente.
  • As cascatas de São João são composições artísticas que retratam cenas do quotidiano ou da história portuguesa.
  • O São João do Porto é caracterizado pelos famosos martelos de plástico, pelo alho-porro e pelos manjericos.
  • Durante os Santos Populares, é comum oferecer manjericos como símbolos de amor e amizade.

O período colonial foi marcado pela construção de fortes e vilas que visavam proteger o território de invasões estrangeiras. A comunhão dos Santos é a realidade na qual nós, a Igreja peregrina, contamos com a intercessão dos triunfantes, os santos, e fazemos nossas preces pelos da padecente. Assim, realiza-se a comunhão dos santos, e assim ganhamos amigos no céu pela oração e intercessão mútua.

Quais são as práticas comuns realizadas pelos fiéis no Dia de Todos os Santos?

A ideia foi de Manuel Boaventura, industrial do Porto, que nos anos 60 distribuiu martelinhos azuis e brancos na Queima das Fitas em maio. Foram de tal forma bem recebidos que no mês seguinte continuaram a andar pelas ruas, na noite de São João, até de manhã. Afinal, a tradição tripeira é começar o dia 24 na Foz, a tomar banho no mar e ver o nascer do sol na praia. Além destas, outras cidades brasileiras como Paraty, Caxias do Sul, Guaratuba, Governador Celso Ramos, Florianópolis, Diamantina, Salvador, entre outras, também realizam a Festa do Divino, uma manifestação popular grandiosa país a fora. No interior de São Paulo, a 182 quilômetros da capital, a cidade de São Luíz do Paraitinga se transforma em maio com a Festa do Divino. Anualmente, a festa começa na sexta-feira de pentecostes e segue por dez dias com procissões e missas, inclusive com cavalhada, até o chamado “Grande Dia”, onde a cidade é despertada às 6 horas da manhã com o toque da alvorada.

A saída da procissão é da sua igreja, situada em Alfama, junto à Sé Catedral, local onde Santo António nasceu, por volta do ano de 1193. Além da procissão, a igreja de Santo António celebra missas especiais durante todo o dia. Na noite de 12 de junho (véspera do dia oficial de Santo Antônio), vários bairros lisboetas saem à rua para desfilar na Avenida da Liberdade. Um desfile com coreografias e músicas trabalhadas por cada grupo, com o objetivo final de ganhar a competição bairrista.

Nesse período, a primeira atividade será o ensaio geral do Ticumbi Mestre de São Benedito, na comunidade quilombola Córrego do Alexandre, às 19h. Na terça-feira (31), às 9h, tem a chegada desse grupo de Ticumbi no Cais da Barra, com recepção das Pastorinhas, seguida de procissão até a igreja de São Benedito. Além das decorações nos barcos, não falta a música popular, as sardinhas assadas, as bebidas, os manjericos, as vestimentas tradicionais e os bailaricos populares. No dia de cada santo, as ruas e praças das principais cidades enchem-se de pessoas para assistir às procissões religiosas, munidas de velas ou outras ofertas, onde carregam a estátua do Santo, que por norma lidera as procissões. Braga, por exemplo, também é uma importante Festa dos Santos Populares em Portugal, com várias festividades.

Como se originou a tradição de celebrar o Dia de Todos os Santos?

É um ótimo local para se juntar à celebração e interagir com os moradores locais. Nos dez dias de festejos do Divino em São Luiz do Paraitinga, 174 km da capital, as ruas do Centro Histórico ficam tomadas de turistas e devotos e interditadas para veículos. Entre as atrações, o turista poderá assistir a missas, procissões, congadas e moçambiques (e outros folguedos), a farra dos bonecões gigantes do João Paulino e a Maria Angu, à dança das fitas, entre outras.

No Nordeste, por exemplo, as festas são mais intensas e duram todo o mês de junho, com grandes eventos e shows. Já em outras regiões, como o Sudeste, as celebrações podem ser mais contidas, mas ainda assim preservam a essência das tradições. A diversidade cultural do Brasil se reflete nas diferentes maneiras de celebrar, tornando a festa rica e variada. A origem da Festa dos Santos Populares remonta às tradições católicas trazidas pelos colonizadores portugueses.

tradicionais festas de santo

No São João do Porto, o lançamento dos balões tem também origem nas tradições de tributo ao sol, uma forma de iluminar a grande noite que é o inverno e pedir que chegue o tempo quente e fértil de vez. Fundada por bandeirantes no século XVI, Mogi das Cruzes tem uma das mais antigas e importantes Festas do Divino em solo paulista. Já em maio de 1613, o evento é citado em ata da Câmara da então “Villa de Sant’Anna de Mogy Mirim”, como era chamada, à época. Alguns aspectos das antigas festas se mantiveram, como a Entrada dos Palmitos, um cortejo que percorre as ruas do centro, sendo prestigiado sempre por mais de 40 mil pessoas. Com a cor vermelha nos estandartes, há as alvoradas, o Império do Divino, vários grupos folclóricos e uma variedade de comidas típicas. Para ir a Mogi das Cruzes desde a Capital, num percurso de 61 km, deve-se seguir pela SP-070 (Rodovia Ayrton Senna) até a saída 44 e pela SP-088 (Rodovia Pedro Eroles).

É a oportunidade para celebrar a cultura portuguesa e conviver com amigos e familiares. O bairro da Graça também oferece um animado arraial durante os Santos Populares. Situado no topo de uma colina, este arraial proporciona uma vista deslumbrante da cidade. As ruas são decoradas com bandeirinhas e há várias barracas que vendem comidas tradicionais e bebidas refrescantes. A música animada e as danças típicas garantem uma atmosfera contagiante que atrai muitas pessoas. Uma das tradições mais emblemáticas das Festas de Lisboa é a Marcha de Santo António.

É uma grande celebração, onde grupos dos bairros mais tradicionais mostram os seus melhores atrativos, bem como reverenciam os Santos e personagens da história portuguesa. A tradição de pescar sardinha nesta época juntamente com o cunho popular destas festas explica que este peixe seja uma das estrelas das celebrações que abraçam todo o mês de junho. Culturalmente, ao olhar para o final do século XIX e início do século XX, os santosdabaixada.com peixes grandes eram destinados às mesas abastadas, e os pequenos — as sardinhas, os jaquinzinhos e esses cardumes fora —, aos pratos mais modestos. A tradição de comer sardinhas assadas pelos Santos Populares terá começado por Lisboa e mais tarde, na década de 40 do século XX, terá subido ao norte. No livro Culinária Portuguesa, de Olleboma, de 1936, a época das sardinhas está registada de maio e outubro. Esta foi também a década em que as marchas lisboetas foram oficializadas pelo Estado Novo, dando um caráter oficial àquilo que, até então, tinha uma organização informal, nos bairros e coletividades.